Os netos de um dos primeiros investigadores militares a chegarem ao local do incidente de Roswell, em 1947, revelaram palavras inéditas escritas pelo avô em um diário. Segundo o registro, ele encontrou "destroços indestrutíveis, que não foram feitas por mãos humanas".
O relato foi escrito por Jesse Marcel, um major da inteligência do 509º Grupo de Bombardeio do Exército dos EUA, em seu diário, tornado público por dois netos para a mídia britânica.
Em entrevista ao Daily Mail, Jesse Marcel III e John Marcel afirmaram que o avô deles foi "obrigado a negar" que o OVNI encontrado no local era alienígena.
"Em essência, ele estava no centro da história e encobrimento posterior", afirmam eles, acrescentando que o avô ainda descreveu como certos pedaços do OVNI possuíam uma "escrita alienígena".
Controvérsia
Roswell é o mais famoso e controverso caso da cultura ufológica mundial, analisado exaustivamente por mais de sete décadas. Em 8 de julho de 1947, o jornal Roswell Daily Record publicou que militares dos EUA haviam pegado destroços alienígenas próximos da cidade de Roswell, Novo México.
A notícia se espalhou, mas no dia seguinte o jornal afirmou que a informação era falsa, dizendo que se tratava de um balão meteorológico.
Segundo investigações posteriores, o fazendeiro local William "Mac" Brazel detectou os destroços do balão e os ofereceu a jornais locais, que estavam oferecendo recompensas por materiais do tipo — o interesse surgiu por causa do depoimento do piloto Kenneth Arnold, que afirmou duas semanas antes ter visto aeronaves em forma de disco voando, em formação acima de um lago no Oregon.
O Caso Roswell se tornaria intensamente debatido e estudado na década de 1970, quando a comunidade ufóloga estava mais consolidada. Uma série de livros e até vídeos supostamente gravados na época já foram publicados.
Mín. 23° Máx. 31°