02/01/2019 às 21h25 - atualizada em 03/01/2019 às 01h43
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Redação
Palmas / TO
O novo ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a carga tributária ideal para o Brasil é de 20%. "Acima disso, é o quinto dos infernos. Tiradentes morreu por isso", afirmou, em seu discurso na cerimônia de transmissão de cargos.
O ministro lembrou que a carga tributária atual é de 36% e que a redução para 20% é difícil e dependerá da velocidade do controle dos gastos. "Não precisa sangrar, se conseguirmos controlar o crescimento nominalmente, em dois anos o trabalho está feito", afirmou.
Segundo Guedes, não serão cortados orçamentos já enxutos como o do Ministério dos Direitos Humanos, que poderá até ser dobrado, mas que buscará recursos onde estiver sobrando. "Teve gente que tentou manter ministério para manter o boi da sombra, mas vamos lá buscar", afirmou.
O ministro disse que buscará excesso de gastos na publicidade e na compra de influência parlamentar e disse que esses recursos estão faltando para saúde e educação. Guedes citou a famosa frase do presidente norte-americano John F. Kennedy e disse que Bolsonaro pergunta o que os diversos setores podem fazer pelo Brasil. "Não adianta tentar preservar feudos e usar recursos público para comprar influência", completou.
Guedes lembrou que, se não for possível controlar o crescimento dos gastos, o governo deverá lançar mão do teto de gastos, que prevê uma série de medidas, e da PEC do pacto federativo. "Basta o governo não fazer nada. Nenhuma crise no orçamento dessa forma dura mais do que um ano em meio. Basta que, na dúvida, repete o orçamento do ano passado. Se não destravar, fica mais um ano congelado", afirmou.
Ele brincou e lembrou que dizem que o emprego de ministro da Fazenda é o "pior emprego do mundo", mas disse que tem resiliência e está disposto a "combater o bom combate" para a melhoria do País.
"A equipe foi montada de forma a travar o bom combate e fazer as reformas. Estamos indo para esse combate, com essa atitude, determinados a sermos compreendidos. Sem compreensão, não vai dar certo. A coisa mais fácil é se livrar de alguém que não está habituado em Brasília", afirmou.
O ministro listou a necessidade de reforma administrativa e disse que a quantidade de cargos hoje existente é absurda. "Já me disseram que é possível cortar 30% de cargos comissionados só na região que eu frequento, Fazenda, Planejamento, etc", acrescentou.
Crescimento
Guedes disse que é hora de otimizar o crescimento. Segundo ele, o Brasil merece o revezamento de vertentes político-econômicas. Guedes citou o exemplo de políticas liberais, segundo ele, que deram certo, com as do período de reconstrução da Alemanha e do Japão e depois no Chile.
O ministro disse que vê com otimismo o futuro da economia e que o País sabe aprender com os seus erros, citando o período da hiperinflação e congelamento de preços. Ele ponderou que o País enfrentou crise sem "nenhum abalo das instituições".
"Temos toda a razão para olhar com segurança para o futuro", disse.
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Sobre o caso dos vereadores. Não quero entrar na questão de culpa ou inocência, até porque não cabe a mim esse julgamento, jogar pedra em quem está caído é muito fácil, e se tratando de amigos, um ato de covardia.
Vi no dia de ontem uma enxurrada de xingamentos contra eles, até de pessoas que já foram ajudadas por algum deles; deixo claro, não estou fazendo uma defesa dos supostos atos cometidos, mas quero exaltar o valor empatia, já pensou se fosse um de nós no lugar deles? Já pensou nossa família sofrendo com seu ente querido preso e ainda tendo de suportar essa enxurrada de xingamentos? Vou repetir o que falei acima: jogar pedra em quem está caído é fácil, e se tratando de um amigo, um ato de covardia.
A exposição de suas prisões trouxe sofrimento não só à eles que agora têm que ficar em uma cela de prisão, mas também aos seus familiares. Eles não mereciam passar pelo que passaram, apesar dos pesares, e antes de lançarmos um juízo de valor sobre o caso devemos saber que até agora eles são inocentes até que se prove o contrário, ainda não há um julgamento das autoridades competentes, eles são suspeitos? Sim, mas essa suspeita não nos dar o direito de condená-los. Esse senso de justiça desmedido e irracional não cabe, ou não deveria caber, em nossos dias.
Fica aqui minha solidariedade aos amigos: Antônio Feitosa, Antônio Barbosa, Antônio Queiroz, Ângela do Rapadura, Marcos da Igreja, Luizinha do Itamar, Neguin da Civil, Nildo Lopes, Ozeas Gomes e Vaguin.
Keops Mota
A pergunta que se faz na capital é: quem é mesmo o governador do Tocantins?. Com o protagonismo exacerbado de Wanderlei Barbosa, Mauro Carlesse foi jogado ao ostracismo, lembrado apenas quando ocorre as inúmeras trapalhadas do governo, onde o povo cai em cima dele com todo tipo de adjetivos, quando, na verdade, o governador de fato é Wanderlei Barbosa. Carlesse é o dono da caneta, mas só escreve o que é ditado por Wanderlei.
Keops Mota
019 está chegando, e com ele vem também a incerteza de um governo que começou errado (pau que nasce torto nunca se endireita, já disse "cumpade" Washington) com tentativas de obstrução de justiça, aparelhamentos, escândalos e investigações, o que pode tirar do tocantinense a esperança de um ano feliz.
O cenário que se desenha com o governo carlesse é tenebroso, nada auspicioso. Podemos estar entrando (Deus permita que não) no pior momento de nossa história. O viés autoritário desse governo pode se elevar à níveis assustadores. Não tenha isso como um escrito de quem torce pelo pior, mas de um tocantinense preocupado com o futuro. Deus nos proteja.
O Natal está chegando, e que com ele também venham a união, a paz, a alegria e o gozo de estarmos reunidos com nossa família comemorando o nascimento do maior homem da história: Cristo. Que cada pessoa deixar brotar em seu coração a semente da paz, plantada pelo ilustre aniversariante. Boas festas. São os votos de:
Keops Mota/Corespondente Agência Tocantins
A coisa está ficando insustentável. Com o governo sofrendo investigações e seus aliados envolvidos em escândalos que vai de depósito ilegal de resíduos hospitalares à apologia à pedófilia, a única saída possível e honrosa diante de tanto descalabro, que só tende a aumentar, é a cassação.
Não podemos estar sob as ordens de um governo que está moralmente abaixo de nós. As denúncias de obstrução de Justiça, concessão de contrato sem licitação para uma empresa da família de um aliado que culminou em um crime ambiental e denúncia por supostos crimes eleitorais já são fatos suficientes para que não tenhamos esse governo como legítimo.
Keops Mota
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