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Pais incríveis: "A única diferença do meu pai é que ele é o mais legal de todos", diz menina sobre seu maior exemplo

Série de entrevistas em homenagem ao Dia dos Pais mostra os desafios de homens deficientes que escolheram vencer outro desafio: o papel de pai

02/08/2021 às 09h31
Por: Nathaly Guimarães Fonte: Ascom/Prefeitura de Araguaína
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O primeiro personagem é Márcio Joaquim Rodrigues, de 42 anos, que ainda na infância contraiu poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, perdendo grande parte da mobilidade das pernas
O primeiro personagem é Márcio Joaquim Rodrigues, de 42 anos, que ainda na infância contraiu poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, perdendo grande parte da mobilidade das pernas

Em homenagem ao Dia dos Pais, a Prefeitura de Araguaína traz histórias reais de homens que enfrentam preconceito e dificuldades por ter deficiências. A série "Pais incríveis" tem o objetivo de mostrar como eles escolheram vencer outro desafio, o de assumir o papel de pai.

O primeiro personagem é Márcio Joaquim Rodrigues, de 42 anos, que ainda na infância contraiu poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, que acabou fazendo com que ele perdesse grande parte da mobilidade das pernas. Mesmo com a deficiência física, Márcio diz que sempre lutou para ter uma vida normal, incluindo a experiência de ser pai.

Papel compartilhado

"As pessoas não falam, mas dá para sentir o preconceito, apesar disso nunca me senti diferente das outras crianças, aprendi a me virar, enfrentar minhas limitações e ter uma vida tranquila. Quando conheci minha esposa, a ideia de ser pai foi surgindo naturalmente, mas no início fiquei assustado, achei que não conseguiria ser um bom pai e com o tempo esse medo se transformou em amor", contou.

Márcio é casado há 13 anos com a auxiliar de laboratório, Sidiane Vieira da Silva e juntos tiveram a Mariana, de 8 anos. Apesar de ser aposentado devido à deficiência física, Márcio trabalha nas ruas da cidade como músico para conseguir complementar a renda da família e, quando está em casa, o tempo livre é dedicado à menina.

Os desafios como pai

"A única coisa que lamento é não poder carregar minha ela no colo, mas gosto de passar o máximo de tempo possível com ela. Enquanto eu canto, ela dança pela casa, nos divertimos muito", diz Márcio.

Diante da relação de carinho entre pai e filha, as limitações passam despercebidas e perguntar para a menina de 8 anos, se o pai é diferente dos outros, parece até uma surpresa para ela. "Não acho meu pai diferente do pai das outras meninas, a única coisa que acho de diferente, é que ele é o mais legal de todos", diz a estudante Mariana da Silva, de oito anos.

Mensagem aos pais

Para Márcio, a paternidade não é algo impossível a uma pessoa que possui alguma deficiência física, mas destaca a importância de assumir essa responsabilidade.

"Ser pai sempre será um grande desafio para qualquer pessoa, independente da sua condição física, o importante são os ensinamentos que nós passamos às crianças. O que sempre ensino para minha filha é que ninguém deve ser tratado de forma diferente, todos nós somos iguais e devemos respeitar a condição de cada um. Isso é o que devemos deixar para nossos filhos", concluiu Márcio.

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