O Tribunal do Júri acolheu as teses de acusação do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e condenou João Lucas Fernandes de Sousa, de 22 anos, pelo homicídio de Gabriel Soares de Moura, ocorrido em 18 de maio de 2020, na cidade de Araguaína. A sessão de julgamento ocorreu nesta terça-feira, 17.
O crime foi motivado por um desentendimento prévio entre o assassino e a vítima, relacionado a atividades do tráfico de drogas. Eles seriam integrantes de uma mesma organização criminosa.
No dia do homicídio, João Lucas foi até uma residência onde Gabriel Soares estava, no setor Noroeste, e o surpreendeu no portão de saída, desferindo pelo menos três disparos contra ele, que atingiram a região torácica e a cabeça.
Pelas circunstâncias do crime, foram reconhecidas pelos jurados as qualificadoras de motivação torpe e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima. A pena para o réu foi estabelecida em 14 anos e três meses de reclusão, a ser cumprida em regime fechado. Também foi fixada uma indenização de R$ 10 mil, a ser paga pelo réu a familiares da vítima.
João Lucas Fernandes de Sousa já se encontrava preso preventivamente na Unidade Prisional de Araguatins.
A acusação na sessão de julgamento foi sustentada pela 4ª Promotoria de Justiça de Araguaína.
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