Um interno que estava recolhido na carceragem da Unidade Prisional Regional de Palmas (UPRP) foi encontrado morto dentro de uma das celas. O corpo do reeducando,identificado como Evilasio Pereira Batista, 45 anos, foi encontrado pendurado por uma corda artesanal confeccionada com pedaços de tecido do próprio short que ele estava usando. A corda artesanal é feita pelos próprios presos e é conhecida como “Tereza”.
O corpo do reeducando foi encontrado por volta das 07h40, da última sexta-feira, 24, pelos policiais penais que estavam no plantão durante procedimento de revista e entrega do café da manhã.
Após encontrar o interno pendurado, o chefe de plantão da unidade, acionou os paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU que ao comparecer na unidade apenas confirmaram o óbito.
A perícia da Polícia Técnica Científica foi chamada e após a realização dos procedimentos periciais, removeu o corpo para a sede do Instituto Médico Legal – IML pelo rabecão da Polícia Civil.
Investigadores da 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa – 1ª DHPP estiveram no presídio, porém como não havia indícios de morte violenta, eles apenas acompanharam os trabalhos da perícia da polícia técnica científica. Um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) deverá ser aberto pela Superintendência do Sistema Penitenciário para apurar o que teria acontecido com o detento dentro da cela.
Informações obtidas com exclusividade pela Agência Tocantins, dão contado que o reeducando estava recolhido na Unidade Prisional Regional de Palmas (UPRP), após ter sido preso pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.
Ainda segundo informações obtidas pela reportagem, na noite anterior, o interno havia pedido para os agentes de plantão mudar ele de cela, pois ele estava sendo ameaçado de morte pelos outros reeducandos, o que foi providenciado de imediato pelos policiais penais que o colocaram Evilasio Pereira Batista sozinho na cela de triagem.
Já nas primeiras horas da manhã de sexta-feira, 24, o interno foi encontrado já sem os sinais vitais pendurado por uma corda confeccionada com tiras de pano da própria bermuda que ele estava vestindo.
A reportagem da Agência Tocantins solicitou informações sobre as circunstâncias da morte do preso para a Secretaria da Cidadania e Justiça (SECIJU), pasta responsável pela administração do Sistema Penitenciário do Estado, porém, até a publicação desta reportagem, a direção da pasta não havia respondido a nossa solicitação.
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