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Conta de energia elétrica fica mais cara e impacta o bolso dos brasileiros a partir de hoje, 01/10

O impacto financeiro dessa medida é significativo para os consumidores, que já vêm enfrentando outros aumentos em itens essenciais.

01/10/2024 às 09h15 Atualizada em 01/10/2024 às 11h40
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Redação | Agência Tocantins
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Conta de energia mais cara a partir desta terça-feira, 1º/ Foto: Divulgação
Conta de energia mais cara a partir desta terça-feira, 1º/ Foto: Divulgação

A partir desta terça-feira (1º), a conta de energia elétrica fica mais cara em todo o país, com a entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha no patamar 2, o mais alto estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O aumento eleva o custo de cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos de R$ 4,463 para R$ 7,877, impactando diretamente o orçamento das famílias e empresas.

A decisão foi anunciada pela Aneel na última sexta-feira (27) e se deve ao cenário de risco hidrológico, com os reservatórios das usinas em níveis baixos, e ao aumento no custo da energia no mercado, influenciado pelo encarecimento da produção de eletricidade não contratada previamente.

O impacto financeiro dessa medida é significativo para os consumidores, que já vêm enfrentando outros aumentos em itens essenciais. Especialistas alertam que, além de pesar no bolso das famílias, o reajuste pode gerar efeitos em cascata na economia, encarecendo serviços e produtos que dependem diretamente do consumo de energia.

O sistema de bandeiras tarifárias, implementado em 2015, tem o objetivo de tornar mais transparente o custo adicional da geração de energia no Brasil e incentivar o uso consciente. Ele funciona com três cores: verde, amarelo e vermelho, sendo que esta última possui dois patamares. No patamar 1, o custo adicional é menor. Porém, desde setembro, o país já vinha operando sob a bandeira vermelha patamar 1, o que também refletiu em acréscimos na conta de luz.

De acordo com a Aneel, o acionamento da bandeira tarifária mais cara visa cobrir os custos mais altos da geração de energia, em especial das usinas térmicas, que entram em operação em períodos de escassez hídrica. A agência orienta os consumidores a adotarem medidas para reduzir o consumo e, assim, mitigar o impacto financeiro dessa cobrança adicional.

Com o aumento, o desafio para muitos brasileiros será equilibrar o consumo de energia e as finanças domésticas, especialmente em um cenário de inflação elevada e altos custos de vida.

 

(Reportagem: Alessandro Ferreira / Agência Tocantins)

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