Rafael Alves Rodrigues foi condenado a 17 anos e seis meses de reclusão pelo Tribunal do Júri de Novo Acordo, nesta quinta-feira (28), pelo assassinato de Oscar Alves de Goveia Junior. O crime ocorreu em outubro de 2023, em um balneário de Lagoa do Tocantins. O réu, que estava embriagado no momento do ataque, confessou ter agido por vingança devido a uma desavença pessoal com a vítima.
Os jurados acolheram integralmente a denúncia do Ministério Público do Tocantins (MPTO), que acusou Rafael de homicídio qualificado por motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
De acordo com o promotor de Justiça João Edson de Souza, o ataque foi premeditado e ocorreu de forma brutal. Rafael surpreendeu a vítima com uma sequência de golpes de faca e continuou a agressão mesmo após Oscar cair ao chão. A violência só foi interrompida quando o réu foi contido por pessoas que estavam no local. Quando a polícia chegou, a vítima já estava sem vida.
Prisão rápida e condenação célere
Rafael Alves Rodrigues foi preso no mesmo dia do crime e, pouco mais de um ano após o ocorrido, recebeu a sentença. Além da pena de reclusão, o réu foi condenado a pagar uma indenização de R$ 20 mil por danos morais à família da vítima.
Justiça para a família
O caso foi tratado como um exemplo de eficiência no julgamento de crimes graves. A condenação reforça o papel do sistema de justiça em punir atos violentos e oferecer algum alívio às famílias das vítimas. Para o MPTO, a sentença reafirma o compromisso com o combate à impunidade.
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