O Tribunal do Júri da Comarca de Miracema do Tocantins condenou W. G. M. C., de 22 anos, a 17 anos e nove meses de prisão pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e corrupção de menores. O julgamento, realizado no dia 21 de novembro, baseou-se em investigações conduzidas pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), que desvendou o caso e apontou a motivação: uma disputa territorial entre facções criminosas rivais.
O crime
Segundo as investigações, no dia 6 de março de 2021, W. G. M. C., acompanhado de um adolescente, efetuou diversos disparos de arma de fogo contra Lindomar Ramalho da Silva. O ataque ocorreu em plena luz do dia, resultando na morte da vítima no local, devido à gravidade dos ferimentos.
Assim que tomou conhecimento do crime, a equipe da 68ª Delegacia de Polícia Civil de Miracema, sob a liderança do delegado Clecyws Antônio de Castro Alves, iniciou as investigações. Em pouco tempo, os responsáveis foram identificados, e a dinâmica do homicídio foi esclarecida.
Investigação e prisão
De acordo com o delegado Clecyws, o homicídio foi motivado pela rivalidade entre grupos criminosos que disputavam o controle de territórios na região. “Foi possível demonstrar toda a dinâmica do crime, assim como os fatos que levaram à execução”, afirmou a autoridade policial.
Com base nas provas, o delegado representou pela prisão de W. G. M. C., que foi deferida pelo Poder Judiciário e teve o aval do Ministério Público. O acusado foi preso e permaneceu detido desde então, enquanto o inquérito policial foi concluído e encaminhado às autoridades judiciais.
Histórico criminal e julgamento
W. G. M. C. já possuía uma ficha criminal extensa, incluindo passagem por tentativa de homicídio e condenação por tráfico de drogas. Com base nos elementos levantados pela 68ª Delegacia de Polícia Civil, o Ministério Público apresentou denúncia pelos crimes de homicídio qualificado e corrupção de menores.
Na sessão do Tribunal do Júri, realizada no Fórum de Miracema, o réu foi considerado culpado e recebeu a pena de 17 anos e nove meses de prisão. Como já estava preso durante o processo, W. G. M. C. continuará cumprindo sua pena na Cadeia Pública de Miracema.
Resposta à sociedade
Para o delegado Clecyws Antônio de Castro Alves, a condenação representa uma vitória para a sociedade e reflete a excelência do trabalho investigativo da Polícia Civil. “Trata-se de um crime de natureza gravíssima, cometido por motivo torpe e em plena luz do dia. A condenação reafirma o compromisso da Polícia Civil do Tocantins em oferecer respostas rápidas e eficientes à sociedade”, destacou.
A sentença, publicada na última quinta-feira (28), encerra o caso e reforça o papel do sistema de justiça no combate à criminalidade organizada.
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