Na primeira edição de 2025, o projeto Minicidadão atendeu 91 crianças, estudantes da Escola Municipal Pastor Paulo Leivas Macalão, localizada na região norte de Palmas. Nos dias 27 e 28 de fevereiro, equipes estiveram no local para coletar impressões digitais e realizar fotos, visando à emissão gratuita de documentos de identidade e CPF, de forma rápida e prática.
O projeto é uma iniciativa do Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Centro de Apoio Operacional do Consumidor, da Cidadania, dos Direitos Humanos e da Mulher (Caoccid), em parceria com a Secretaria Estadual da Segurança Pública, a Receita Federal e a Secretaria de Educação de Palmas.
O objetivo do projeto é documentar as crianças e facilitar sua identificação em caso de desaparecimento. O Minicidadão está vinculado ao Programa de Localização de Pessoas Desaparecidas (Plid).
Esta edição foi a primeira a utilizar o Sistema Automatizado de Identificação Biométrica (Abis), no qual as fichas de identificação são digitalizadas e armazenadas em formato eletrônico.
A coordenadora do Caoccid e promotora de Justiça, Cynthia Assis de Paula, esteve presente e comentou sobre a ação: “Nós retomamos o projeto Minicidadão neste ano de 2025 com uma grande novidade, que é o sistema Abis. O Estado do Tocantins implanta este sistema para garantir uma identificação de qualidade, com uma ampla base de dados eletrônica, que terá impacto não apenas na identificação civil, mas também em todo o Sistema de Justiça, por meio de identificação digital e reconhecimento facial”, afirmou.
Luzinei de Glória, supervisora da escola, ressaltou a importância do projeto: “Essa parceria facilita o acesso das famílias aos serviços, já que a escola atende uma grande parte da comunidade local. Para os responsáveis, a iniciativa representa uma oportunidade de garantir a documentação das crianças sem prejudicar outras necessidades cotidianas”, afirmou.
A diretora do Instituto de Identificação, Elaine Monteiro, destacou que esta edição foi a primeira a utilizar os novos equipamentos com o Sistema Abis. “Esses novos equipamentos substituem o uso de tinta e papel por um sistema automatizado e digitalizado, permitindo que o processo seja mais ágil e seguro, garantindo maior qualidade na identificação das crianças e evitando possíveis fraudes”, concluiu.