Os trabalhadores das secretarias municipais de Infraestrutura e Obras Públicas (Seiop) e de Zeladoria Urbana de Palmas participaram, na manhã desta quinta-feira (13), da palestra “Chão de Fábrica: Trabalhadores contra a Violência”, ministrada por Gutemberg Raposo, representante do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO).
Promovida pelo TJTO, por meio do Grupo Gestor das Equipes Multidisciplinares (GGEM) e do programa Em PAZ, a iniciativa teve como objetivo fomentar o debate sobre o enfrentamento da violência doméstica e familiar no ambiente de trabalho. O evento aconteceu no pátio do anexo das secretarias, antes do início das atividades das equipes.
Durante a roda de conversa, Gutemberg Raposo enfatizou a importância de conscientizar e sensibilizar os servidores sobre os direitos das mulheres e as leis vigentes, auxiliando no rompimento do ciclo da violência. “Nosso foco é o combate à violência doméstica, especialmente contra a mulher. Além disso, incentivamos hábitos de prevenção à saúde dos trabalhadores, contribuindo para um ambiente de trabalho mais seguro e saudável. Quando o ambiente doméstico vai bem, todos os outros setores — social, público e profissional — também melhoram”, ressaltou.
A secretária-executiva da Seiop, Bianca Logrado, destacou que a palestra reforça o compromisso da gestão municipal com o bem-estar dos trabalhadores. “Tivemos a preocupação de trazer esse tema essencial, especialmente para as servidoras, pois ele precisa ser abordado continuamente, e não apenas no mês da mulher. Essa ação demonstra o cuidado da administração em proporcionar conhecimento e orientações aos nossos colaboradores”, afirmou.
A servidora Neide da Silva, que trabalha na Infraestrutura desde 2017, elogiou a iniciativa. “É a primeira vez que participo de um encontro para discutir um assunto tão relevante. Aprendi muito sobre a Lei Maria da Penha e sobre o que realmente caracteriza a violência doméstica”, destacou.
Já o servidor Edvaldo Reis reforçou a importância do conhecimento sobre o tema. “Informação nunca é demais. A violência está diretamente ligada ao comportamento humano, por isso precisamos estar atentos aos sinais”, concluiu.