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Fiscal agropecuário é indiciado por assédio sexual e perseguição contra estagiária em Araguaína

Após a jovem comunicar os episódios aos superiores, o comportamento do servidor teria se intensificado.

Patrícia Alves
Por: Patrícia Alves Fonte: Redação / Agência Tocantins
15/12/2025 às 11h41 Atualizada em 15/12/2025 às 12h00
Fiscal agropecuário é indiciado por assédio sexual e perseguição contra estagiária em Araguaína
Foto: Divulgação

Um fiscal de defesa agropecuária, de 44 anos, foi indiciado pela Polícia Civil por assédio sexual, importunação sexual e perseguição (stalking) contra uma estagiária de 27 anos, em Araguaína, no norte do Tocantins. Os crimes teriam ocorrido no segundo semestre de 2024, dentro e fora da unidade da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), onde ambos atuavam.

Segundo a investigação, o servidor teria usado a posição hierárquica para constranger a vítima com comentários de cunho sexual e ofensivo no ambiente de trabalho. Entre as declarações atribuídas a ele estão frases como “mulher tem que ser submissa” e relatos de que mantinha relações sexuais dentro da repartição.

O inquérito aponta ainda que, em uma das situações, o investigado tocou o cabelo da estagiária sem consentimento e fez um comentário de duplo sentido, o que provocou constrangimento e desconforto.

Após a jovem comunicar os episódios aos superiores, o comportamento do servidor teria se intensificado. Conforme apurado, ele passou a adotar postura intimidatória, com abordagens agressivas no local de trabalho e atos de perseguição fora da repartição, afetando a rotina e a sensação de segurança da vítima.

Um dos episódios mais graves ocorreu em outubro de 2024, quando a estagiária percebeu que estava sendo seguida ao sair do trabalho. Para evitar o contato, ela mudou o trajeto e buscou abrigo até conseguir ajuda de colegas.

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Durante diligências, a polícia encontrou na mesa de trabalho do investigado calcinhas e um frasco de lubrificante, objetos considerados incompatíveis com o ambiente profissional e que reforçaram os indícios de conduta inadequada.

O inquérito reuniu depoimentos da vítima, do supervisor do setor e de testemunhas. Com base nos elementos colhidos, a Polícia Civil concluiu pelo indiciamento do servidor pelos três crimes, cujas penas, somadas, podem chegar a até 10 anos de prisão. O caso foi encaminhado ao Ministério Público Estadual, que vai avaliar as medidas a serem adotadas na esfera criminal.

Além do processo penal, a Corregedoria-Geral do Estado foi comunicada para abertura de procedimento administrativo, que pode resultar em sanções disciplinares, incluindo demissão.




Reportagem: Patrícia Alves / Agência Tocantins

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