Uma denúncia de crime de estupro coletivo envolvendo duas meninas de 10 e 13 anos de idade está sendo apurada pela Polícia Civil do Tocantins, por meio da delegacia de Novo Acordo. De acordo com informações obtidas com exclusividade pela reportagem da Agência Tocantins, o crime teria ocorrido na noite da última quinta-feira (14) em uma residência localizada no Povoado Quilombola, Barra da Aroeira, na região do Jalapão, no interior do Tocantins.
Uma tia das crianças relatou à reportagem da Agência Tocantins que o crime aconteceu após a sua sobrinha de 13 anos enviar uma carta para um adolescente de 16 anos pedindo para ele encontrar-se com ela durante a noite na casa da sua avó materna, onde ela estava junto com sua prima de 10 anos.
Ainda segundo a tia das vítimas, no momento do encontro, o adolescente de 16 anos levou outros dois homens já maiores de idade com ele, sendo que os dois forçaram a vítima de 13 anos a manter relações sexuais com eles em cima de um fogão caipira que não está sendo usado. A menina relatou que para impedir que ela gritasse por socorro um dos agressores apertou seu pescoço e falou que se ela gritasse eles a mataria enforcada.
Não satisfeitos, um dos suspeitos entrou no interior da residência e em seguida levou a criança de 10 anos para um matagal nas proximidades da casa e teria cometido os abusos.
De acordo com o relato da tia, a criança e a adolescente estavam sangrando e desorientadas. Um Boletim de Ocorrência (B.O) também foi registrado na delegacia da Polícia Civil em Novo Acordo. Ainda segundo apurado pela reportagem, a vítima de 13 anos, informou aos policiais a identificação do adolescente de 16 anos e dos outros dois homens que também participaram do crime.
As vítimas foram levadas para o Instituto Médico Legal – IML onde passaram por exames de corpo de delito. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Até o momento nenhum dos suspeitos foram presos.
A reportagem da Agência Tocantins solicitou um posicionamento da Secretaria da Segurança Pública do Tocantins – SSPTO sobre o caso, porém, até a publicação dessa reportagem a SSP não havia respondido o nosso e-mail.
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