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Chega 54 o número de mortos na tragédia de Petrópolis-RJ

Temporal em Petrópolis causou mortes por toda a cidade e provocou mais de 180 deslizamentos. Equipes de resgate buscam por sobreviventes

16/02/2022 às 13h46
Por: Edson Gilmar Fonte: Edsom Gilmar com informações do Metrópoles
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Tragédia causou destruição em Petrópolis - Foto: Luciano Belfort/Especial Metrópoles
Tragédia causou destruição em Petrópolis - Foto: Luciano Belfort/Especial Metrópoles

O cenário desolador do Morro da Oficina dá a dimensão da tragédia causada pela chuva que já deixou 54 mortos na cidade de Petrópolis e provocou mais de 180 deslizamentos de terra.

Foi o número parcial divulgado por volta das 13h desta quarta-feira (16/2). A lista de óbitos vem aumentando a cada atualização das autoridades.

No Morro da Oficina, antes loteado por casas alinhadas em uma mesma ladeira, surgiu uma extensa faixa de terra – resultado do deslizamento da avalanche de lama e rochas. O forte temporal teve início no fim da tarde dessa terça-feira (15/2).

Dezenas de casas foram soterradas. Um bar, cheio de clientes, desapareceu sob a massa de destroços. O mesmo aconteceu com outros endereços do modesto comércio existente por ali.

400 bombeiros atuam no resgate - Foto: Luciano Belfort/Especial Metrópoles
400 bombeiros atuam no resgate - Foto: Luciano Belfort/Especial Metrópoles

O Morro da Oficina não foi um ponto isolado. A destruição causada pelas chuvas atingiu diversas regiões de Petrópolis – município da região serrana do Rio conhecido por sua relevância histórica e também chamado de Cidade Imperial.

No centro, onde estão atrações como o Museu Imperial e o Palácio de Cristal, a água tomou conta das ruas.

“Se não chover entre hoje hoje e amanhã, a vida já vai estar voltando ao normal”, disse Castro, na visita feita ao Morro da Oficina.

O governador fez a ressalva sobre os locais atingidos por deslizamentos graves. “Ali vai demorar um pouco e o estado vai precisar entrar muito forte”, acrescentou.

Desde a madrugada, cerca de 400 bombeiros trabalham na região.

A Secretaria de Defesa Civil listou doze pontos de Petrópolis com registros considerados de maior gravidade.

Foram seis horas de chuva. Em três horas, o volume já superava a previsão para todo o mês de fevereiro.

A Defesa Civil recebeu mais de 260 chamados de moradores em áreas atingidas pela força do temporal.

Ainda não existe uma estimativa sobre o número de desaparecidos. E a busca por sobreviventes prossegue.

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