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Cabeleireiro de Porto Nacional que estava desaparecido é encontrado morto em área de mata próximo a TO-455

O corpo de Wanderson Menezes foi localizado em uma área de mata às margens da rodovia TO-455, a cerca de três Km do trevo de acesso a rodovia TO-080. A vítima estava com os pés e mãos amarrados.

14/08/2024 às 08h46 Atualizada em 14/08/2024 às 11h53
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Redação / Agência Tocantins
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O corpo do empresário portuense foi encontrado com sinais de espancamento, além de perfurações causadas por disparos de arma de fogo e faca – Foto: Reprodução / Agência Tocantins
O corpo do empresário portuense foi encontrado com sinais de espancamento, além de perfurações causadas por disparos de arma de fogo e faca – Foto: Reprodução / Agência Tocantins

Notícias do Tocantins: Após compartilhamento de informações com a Polícia Rodoviária Federal – PRF, 6º BPM de Taquaralto e 8º BPM de Paraíso do Tocantins, policiais militares da Força Tática do 5º BPM da Polícia Militar de Porto Nacional, localizaram o corpo do empresário portuense Wanderson Pereira de Menezes, 34 anos, que estava desaparecido.

De acordo com informações apuradas pelo reportagem da Agência Tocantins, o corpo de Wanderson foi encontrado com as mãos e pés amarrados. O empresário foi morto com vários disparos de arma de fogo e golpe de faca. O jovem foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).

Ainda segundo apurou a reportagem, durante as diligências, policiais militares da Força Tática apreenderam dois adolescentes que estavam em uma motocicleta. Ao policiais os menores confessaram a participação no crime brutal e apontaram outros dois comparsas de terem torturado e assassinado Wanderson Menezes e em seguida ocultado o corpo em uma área de mata, às margens da rodovia TO-455, a cerca de quatro Km do trevo de acesso a rodovia TO-080.

Os menores também informaram a motivação do crime, que segundo eles, seria por vingança por abuso sexual e tinham o objetivo de arrecadar dinheiro com a venda do veículo da vítima na cidade de Paraíso do Tocantins, onde o deixaram. Os suspeitos já foram identificados e seguem sendo procurados pelas forças de segurança do Estado. O carro do empresário foi encontrado próximo ao município de Pugmil.

Já na manhã desta quarta-feira, 14, policiais militares conduziram até a 11ª Central, um terceiro envolvido no crime, um jovem de 18 anos, que foi autuado pelos mesmos crimes e encaminhado para a Unidade Penal Regional de Porto Nacional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Conforme apurado até o momento, os quatro envolvidos atraíram a vítima para um encontro já com o intuito de roubá-lo, mas o caso acabou evoluindo para um latrocínio, sendo que Wanderson Pereira foi morto a facadas e com um tiro na cabeça. O jovem de 18 anos segurou a vítima para que os adolescentes o esfaqueassem e o outro adulto atirasse na cabeça.

De posse das informações repassadas pelos adolescentes, os militares realizaram buscas pela área de mata e localizaram o corpo do empresário.

Carro do cabeleireiro Wanderson Menezes foi encontrado na zona rural de Paraíso do Tocantins — Foto: Reprodução
Carro do cabeleireiro Wanderson Menezes foi encontrado na zona rural de Paraíso do Tocantins — Foto: Reprodução

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Após encontrar o cadáver, os militares isolaram o local e acionaram a perícia da Polícia Técnica Científica. Após a realização dos procedimentos periciais, o corpo foi levado para a sede do Instituto Médico Legal – IML.

Os menores foram apresentados na Delegacia da Polícia Civil em Porto Nacional juntamente com a motocicleta. Os responsáveis pelos menores compareceram na delegacia e acompanharam os procedimentos realizados na Unidade Policial.

Ainda conforme apurado, o celular da vítima foi descartado em uma região de mata; compras chegaram a ser efetuadas com o cartão da vítima; o veículo que era o objeto do roubo seria revendido, mas devido a repercussão do desaparecimento de Wanderson Pereira Menezes, os envolvidos resolveram queimar o mesmo. No entanto, foram surpreendidos pelos policiais militares antes que queimassem o veículo.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil através 7ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (7ª DEIC - Porto Nacional).   

 

(Reportagem: Alessandro Ferreira / Agência Tocantins)

 

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