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Pastor é condenado a mais de 13 anos de prisão por estuprar 10 adolescentes no interior do Tocantins

Crimes aconteceram em Guaraí, na região centro-norte do estado, e entre as vítimas estão meninos e meninas sendo sete rapazes e três moças. Homem se identificava como 'pai espiritual', segundo processo.

Alessandro Ferreira
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Redação | Agência Tocantins
12/11/2024 às 18h40 Atualizada em 13/11/2024 às 08h57
Pastor é condenado a mais de 13 anos de prisão por estuprar 10 adolescentes no interior do Tocantins
Foto: Divulgação

Um pastor evangélico foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão por cometer abusos contra adolescentes em Guaraí, na região centro-norte do estado. Ele respondeu pelos crimes de estupro, ato libidinoso e conjunção carnal mediante fraude religiosa ou abuso de autoridade.

A pena deverá ser cumprida, inicialmente, em regime inicialmente fechado. Devido o processo ter sido colocado em segredo de justiça e o nome do religioso não ter sido divulgado, a reportagem não teve acesso ao contato da defesa.

De acordo com o Ministério Público Estadual (MPTO), o homem se apresentava como 'líder espiritual' e utilizava essa posição para cometer os abusos. No processo consta que as vítimas são sete meninos e três meninas. Mas há a possibilidade de haver mais vítimas.

De acordo com relatos de testemunhas no processo, o pastor era procurado pelos membros da igreja para tratar de casos relacionados a abuso infantil, pornografia e masturbação. Para isso, ele aplicava o chamado 'procedimento para libertação dos pecados', onde tocava as partes íntimas das vítimas sem consentimento e enviava procedimentos para libertação dos pecados, segundo o MP.

Nos relatos das testemunhas, que embasaram a denúncia do MPE, o réu usava termos como 'tirar um demônio' e o 'espírito de masturbação' de adolescentes, se dizendo como 'pai espiritual' para praticar os abusos, situação considerada como estelionato religioso.

A denúncia foi levada à Justiça pela 1ª promotoria de Guaraí em abril deste ano. O julgamento ocorreu no dia 22 de outubro de 2024 e o resultado da sentença foi divulgado nesta terça-feira (12). Para o MPE, existe a possibilidade de o réu ter feito mais vítimas. O caso corre em segredo de justiça.

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