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Membro de facção criminosa suspeito de tráfico morre em confronto com a PM durante operação da Polícia Civil no Bico do Papagaio

O criminoso era um dos alvos da Operação Prophylaxis, desencadeada pela Polícia Civil e estava com dois mandados de prisão em aberto.

Alessandro Ferreira
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Redação | Agência Tocantins
06/12/2024 às 13h07 Atualizada em 06/12/2024 às 13h25
Membro de facção criminosa suspeito de tráfico morre em confronto com a PM durante operação da Polícia Civil no Bico do Papagaio
Durante o cumprimento de ordens judiciais, o suspeito reagiu à abordagem e confrontou com uma equipe da Força Tática do 9º BPM – Foto: Reprodução / Agência Tocantins

Augustinópolis - TO | Um homem identificado como João Paulo dos Santos Silva, 28 anos, morreu na manhã desta sexta-feira (6) durante confronto com policiais militares na região do Bico do Papagaio. O incidente ocorreu no contexto da Operação Prophylaxis, desencadeada pela Polícia Civil para desarticular uma facção criminosa que tentava se estabelecer em municípios da região do Bico do Papagaio.

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Segundo informações apuradas pela reportagem da Agência Tocantins, João Paulo era um dos alvos da Operação Prophylaxis com dois mandados de prisão em aberto e também era investigado suspeito de dar apoio a integrantes da facção carioca, que teriam realizado ameaças graves contra autoridades judiciais, membros do Ministério Público e agentes de Segurança Pública no Tocantins.

Durante o cumprimento de ordens judiciais, o suspeito reagiu à abordagem de uma equipe da Força Tática do 9º BPM, efetuando disparos de arma de fogo contra os policiais. Em resposta, os agentes reagiram à agressão.

Após ser baleado, o confronto foi cessado, e os militares acionaram uma ambulância do município para prestar socorro ao suspeito. Contudo, ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

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No imóvel onde João Paulo estava escondido, foram apreendidos entorpecentes como crack, maconha e cocaína, além de uma arma de fogo utilizada no ataque. Também foi encontrado um caderno com anotações detalhadas sobre o tráfico de drogas, indicando uma movimentação financeira significativa relacionada ao crime.

Drogas, arma de fogo e caderno de anotações da comercialização das substâncias entorpecentes – Foto: Reprodução / Agência Tocantins
Drogas, arma de fogo e caderno de anotações da comercialização das substâncias entorpecentes – Foto: Reprodução / Agência Tocantins

 

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O local foi periciado, e o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) pela equipe da Polícia Civil. Após a realização dos procedimentos de praxe, no local da ocorrência, os militares da Força Tática compareceram na delegacia da Polícia Civil para o registro da ocorrência de morte por intervenção de agentes do estado durante serviços.

Operação Prophylaxis

A operação, coordenada pela Polícia Civil com o apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), do Ministério Público e da Polícia Militar, contou com a participação de mais de 80 agentes. Foram cumpridos 30 mandados judiciais, sendo 16 de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão, nas cidades de Augustinópolis, Carrasco Bonito, Praia Norte e Axixá do Tocantins.

A operação contou com apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE) da Polícia Civil – Foto: Divulgação / SSPTO
A operação contou com apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE) da Polícia Civil – Foto: Divulgação / SSPTO

 

De acordo com o delegado Jacson Wutke, responsável pela ação, a facção criminosa estava em estágio inicial, mas já praticava crimes como tortura e tráfico de drogas, além de contribuir para o aumento da violência na região.

“A organização tentava ocupar o espaço deixado por outra facção, desarticulada na Operação Absterge, realizada em 2022. Naquela ocasião, mais de 30 membros foram presos e condenados a penas que, somadas, ultrapassam 700 anos de prisão”, explicou o delegado.

Wutke também ressaltou a importância de impedir a consolidação da nova facção. “O grupo, vinculado a uma organização carioca, representava uma grave ameaça à segurança pública, com potencial para causar instabilidade, como observado em localidades vizinhas nos estados do Maranhão e Pará. Nosso trabalho integrado visa assegurar que Augustinópolis continue sendo uma cidade tranquila e segura para viver”, declarou.

Os presos na operação foram encaminhados à Unidade Prisional de Augustinópolis, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário. As investigações seguem sob a condução do delegado Jacson Wutke, que realizará os interrogatórios e demais diligências necessárias.

O indivíduo era um dos alvos da Operação Prophylaxis e estava com dois mandados de prisão em aberto – Foto: Reprodução
O indivíduo era um dos alvos da Operação Prophylaxis e estava com dois mandados de prisão em aberto – Foto: Reprodução

 

O indivíduo era um dos alvos da Operação Prophylaxis e estava com dois mandados de prisão em aberto – Foto: Reprodução
O indivíduo era um dos alvos da Operação Prophylaxis e estava com dois mandados de prisão em aberto – Foto: Reprodução

 

 

 

(Reportagem: Alessandro Ferreira / Agência Tocantins)

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